te deixo e morro mil vezes...
E sem querer um porquê em nossas vidas
juntos reccuscitamos a aventura de amar
mas a cura é um momento
a cicatriz leva tempo
Somos diferentes pela música que toca
pelo parceiro da dança
pelo tempo
relógio
sem ponteiro
oh, desgoverno do cartão postal
solitário... você
incompreendido
quando for lido por olhos estranhos
no meu penúltimo endereço
você disse "eu te amo"
eu pensei no filho
no parto
em partir
meu bem, você disse "eu te amo"
como se provasse um sorvete
& ainda beijou meu hálito cerveja-calabresa
meu bem
um lobo sempre deixa a janela aberta
quando invade um castelo...
era teu sorriso que queria
era tudo
e não planos domésticos
para o final de milênio...
é preciso libertar o coringa do baralho
e as estátuas armadas do zoológico
é preciso encarar a droga
a pior delas
aquela que não deixa os loucos acordados
não somos tão incapazes
não somos pequenos demais
NADA É PEQUENO DEMAIS!
te digo
revolução da alma sem ego
nem mentira
é preciso conversar com os heróis
os heróis do beco
da dor & do medo
são eles que insistem na doce
sobrevivêndia do lírio
te digo comecemos
comecemos sempre
vamos procurar os demônios
sem lógica
sem cor
sem pressa de errar
não os santos que cansados
estão enjaulados no altar
vamos...
sentir o palhaço que anda ao nosso lado
insistindo na vontade de um dia
sorrir de verdade...
Everton Bortotti
Leonardo Leon
Um comentário:
Bonito..
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