terça-feira, janeiro 30, 2007

Indeciso

E minha dúvida continua. So to com medo de me arrepender depois de decidido.
Foda-se.

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Dezessete já.

A muito tempo esse dia já não tem mais a mesma graça pra mim. Aquele negocio de todo mundo te ligando, ganhar presentes e fazer festa. Acho que já ficou pra traz mesmo.
Dessa vez vou apenas fazer o que faço durante o ano inteiro. Beber com as pessoas que mais gosto, conversar e ouvir música.
O tempo está passando, um pouco rápido de mais mas isso até que é bom. Os tempos de irresponsabilidade vão ficar pra trás, e logo eu vou estar cheio de coisas pra fazer. E isso me assusta muito.
Obrigado a todos os poucos que tem feito a diferença nesses dezessete anos que se passaram.


The Who - My Generation

People try to put us d-down (Talkin' 'bout my generation)
Just because we g-get around (Talkin' 'bout my generation)
Things they do look awful c--cold (Talkin' 'bout my generation)
I hope I die before I get old (Talkin' 'bout my generation)

This is my generation
This is my generation, baby

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Sixteen Again



Último dia da minha vida com 16 anos. Evolui em algumas coisas, estagnei em outras. Que os erros tenham servido pra alguma coisa, e que eles não se repitam novamente.

Pra começar os dezessete já vou ter que tomar uma decisão importante pra minha vidinha. Fazer o primeiro colegial pela terceira vez e trabalhar com meu pai, alcançando meus desejos materiais ou fazer supletivo e terminar os estudos de vez, causando uma briga com meu pai e passando o resto do ano com pouca grana, porém estudando pro vestibular e procurando emprego. Isso é algo que vou ter que quebrar a cabeça e decidir na próxima semana.


Buzzcocks - Sixteen Again

Feeling like I'm almost sixteen again
Layin' 'round doing nothing like all my friends
Play it cool don't get angry count up to ten
Just like I was sixteen again

Everybody gets the lowdown right from the start
Everybody gets the showdown right from the heart
But that's all that's on the menu and life's a la carte
I don't know

Things in life are not played for keeps
If it makes you happy it'll make you weep
And if you want some more practical advice
If you can't think once then don't think twice
Cos things won't seem so nice
You'll wish you were sixteen again
Oh no

Feeling rather strange when you're sixteen again
Things don't seem the same the past is so plain
This future is our future this time's not a game
This time you're sixteen again

Always on your own when there's nobody else
Asking myself would I be someone else
But after all life's only death's recompense
I don't know

Things in life are not played for keeps
If it makes you happy it'll make you weep
And if you want some more practical advice
If you can't think once then don't think twice
Cos things won't seem so nice
You'll wish you were sixteen again
Oh no

terça-feira, janeiro 23, 2007

Crônicas, de Bob Dylan.



Um tempo atrás a Carol me emprestou o livro crônicas do Bob Dylan. Comecei a lêr no final do ano passado mas interrompi por um tempo pelo final das aulas e retornei posteriormente.
De inicio já era perceptivel o detalhismo de cada história contada por partes. Voltei a ler com tudo no começo desse ano e terminei o livro.
Um dos grandes artistas comtemporaneos expondo suas idéias e fatos de sua vida de uma maneira só dele, é algo que realmente vale a pena. O livro me parece soar como a cancão Talkin' New York durante quase toda sua extensão. Detalhista, longo e encantador. Muito por sinal.
Pelo descrito no livro Bob também tinha uma ligação com Jack Kerouac onde ele cita que o motivo para sair de casa e viajar sozinho pela américa foi a obra prima On the road.
Também conta experiencias pessoais e visões do mundo, negações de ser um suposto "messias da revolução" e histórias interessantes de amizades com pessoas como Johnny Cash, Dave Van Ronk e outros figurões da cena Folk americana.
Um único ponto fraco do livro foi a extensão dos capitulos, que são apenas cinco mais o posfácio escrito por Eduardo Bueno, do qual eu nunca ouvi falar mas fez uma avaliação perfeita do livro em si.
É uma sensação de estar numa cafeteria com um disco folk-country rolando todo o tempo enquanto você lê o livro. Certo que isso parece cult demais. Eu particularmente nunca fui muito fã de ler em cafeterias, apesar da prática ter o seu charme. Prefiro ler em casa estirado no sofá ou na cama, mas mesmo quando terminei o livro em Florianópolis ele remeteu a mesma sensação boa de cafeteria com folk-country e um toque de blues. Não que eu seja muito entendido no assunto, mas gosto de apreciar essa sensação. Do tipo a que os discos do Ryan Adams,Paul Westerberg e o próprio Dylan me proporcionam num dia de chuva. Ou de sol.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

E por ai vai...

É só voltar e ir direto ao mesmo lugar de todos os dias, curtir um pouco aquele gosto de retorno onde as coisas parecem meio novas, apesar de velhas e logo ver que tudo está sempre na mesma. Mas até que é bom as vezes.
Foi bom passar uns dias alternando na casa do Hermano e na minha, vendo filmes, curtindo som e utilizando criatividade em dupla pra fazer músicas manjadas. Fazer coisas que não fazia a tempos com amigos que não via a um tempo. E então comer pizza. Um, dois dias seguidos.
As férias tem sido boas. Sem muito agito, sem muita mórbides.
E logo mais um ano de vida, e mais um ano pela frente, e outro ano de vida, e outro ano pela frente, e por ai vai...

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Beach boys on the beach



Pra conciliar o clima de praia e uma das bandas de quem eu mais sou fã eu to passando quase todos esses dias ouvindo aos Beach Boys. E não é a toa que a banda tem esse nome, combina mesmo com o lugar, é claro que não com esse litoral brasileiro onde só rola reggae e axé mas pra mim ficar ouvindo a eles e tomando umas leves cervejas até que tem sido bom.
Fui num shopping com meu pai hoje e pesquisando alguns discos de uma promoção a R$15 achei muita coisa boa do tipo Howlin' Wolf e Little Richard.
Já estava com o disco do Little Richard na mão quando resolvi procurar uma última vez no meio dos discos e lá estava um disco dos Beach Boys, ao vivo no último show antes de se separarem (voltaram esses tempos) em 1980 num castelo inglês. Por falta de um, dois discos iguais.
Peguei e decidi que ia ser aquele mesmo. E não me arrependi.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

E minha sorte mudou no litoral...

Parece que minha sorte no litoral mudou. Acordei hoje e quase todo mundo tinha ido para a praia, menos eu e os garotos do reggae que escutavam as raízes de Bob Marley com bandas reggaeras nacionais e faziam pulserinhas ao maior estilo de apetrechos jamaica-brasil. Tomei um banho, li um pouco e decidi dar uma volta na praia sozinho. Peguei uma cerveja e sai caminhando. Andei um bom caminho pela praia. Encostando o pé na areia molhada onde as ondas batem, as crianças brincam e os velhos tomam cervejas e jogam frescoball com seus filhos. Peguei um dos caminhos de volta a avenida para voltar pra casa.
Entrei na ruela e haviam dois caminhos para se chegar a avenida principal. Seguindo reto, ou virando por uma outra rua e saindo um pouco mais na frente. Nenhum dos dois tinha diferença de distancias, era absolutamente a mesma. Opitei por cortar e entrar na outra rua pra observar mais as coisas. Foi assim que olhei pro chão e vi no meio fio quase no asfalto uma câmera fotográfica digital. Peguei nas mãos e olhei para os lados aguardando algum possivel dono. Esperei um pouco e nada. Avaliei que se tratava de uma boa câmera 6.0 pixels que provavelmente custaria uns 800 reais na loja. Coloquei no bolso e sai andando olhando pra trás, vendo se quem sabe alguem procurando aparecesse. Não apareceu e eu ganhei uma câmera.
Pra melhorar os cabos de transferencia de fotos são os mesmos da maquina do meu pai, pois são da mesma marca. Um passeio de 15 minutos que me valeu muito.
Na maquina algumas fotos de duas meninas, uma bonitinha e outra feia. Deduzi que eram argentinas porque aqui você praticamente só encontra "los hermanos", e a linguagem da maquina estava progamada em espanhol. Em algumas das fotos a mais bonitinha aparecia com uma camiseta do Kiss. Depois dessa vou até agradecer ao Gene Simons e ao Paul Stanley né.
Voltei pra casa, abri mais umas cervejas e almocei com todo o pessoal. Liguei pro Hermano por uma ultima esperança de ele vir pra ficar um pouco na praia comigo e ele me disse que já estava de passagem comprada para Londrina. Sai andar um pouco e entrei num cyber café.
O celular acabou de tocar e ele confirmou que vem. Parece que minha semana de férias no litoral vai provavelmente ser do caralho.
Ainda estou apaixonado pela Angelina Jolie do filme, ooooh angelina!

domingo, janeiro 07, 2007

Life or something like it

Decidi vir pra Florianópolis de ultima hora com meu pai, achando que ia dar pra encontrar o Hermano e curtir um pouco. Resultou que estou numa casa afastada, num lugar ruim, ele não vai vir, não gosto nem um pouco de praia, estou na casa da namorada do meu pai com pessoas que não conheço e o filho dela e um amigo que passam o dia ouvindo Reggae. Malditos garotos do Reggae. Única coisa que salvou foram as cervejas que estou bebendo.
Pelo menos fiquei longe do computador e assisti na globo um filme realmente muito bom que a Nara tinha me indicado a muito tempo e eu tinha esquecido de ir atrás. "uma vida em sete dias" (Life or something like it) com a Angelina Jolie loirinha e maravilhosa. Ela é uma reporter que recebe a previsão de um profeta de rua (que por sinal acerta tudo) que ela iria morrer em uma semana, então ela decide tentar aproveitar cada minuto da vida nessa semana, e isso inclui ela muito linda com uma camiseta do Social distortion sentada no sofá escutando Social distortion e comendo doces. Depois ela vai fazer uma entrevista ao vivo bêbada e embala todos presentes a cantarem Satisfaction dos Stones. Incrivel.
Estou apaixonado pela Jolie desse filme. De verdade.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Bowie for Vittel



Sem dúvidas uma das propagandas mais geniais que eu já vi.
Deus salve o camaleão.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Ano novo, vida nova.

Mais um ano que passou. Particularmente um ano a ser esquecido em sua maioria.
Espero sinceramente que 2007 seja muito melhor do que meus anos tem sido ultimamente e surpreenda meu pessimismo com muitas coisas boas pra mim e pras pessoas que eu gosto.
Obrigado a todos que fizeram meu ano menos pior e que mesmo com o tempo me afastando de muitas pessoas cada ano que passa elas marcam algo na minha vida, e isso é o que importa.
Quanto as festas de reveillon eu não sou muito animado quanto a isso. Para mim é apenas um dia normal como outro qualquer. Os 10 segundos que antecedem a virada só me fazem refletir um pouco sobre os muitos erros desse ano passado e tentar acertar nesse que está começando.
Let's start it all again.