segunda-feira, abril 30, 2007

Privacidade

Creio que se perguntar a maioria das pessoas o que elas esperam do futuro elas vão simplesmente dizer que querem um casamento estável e eternamente apaixonado, filhos saudáveis, dinheiro na conta do banco e viagens freqüentes a Europa.
Se perguntarem a mim o que eu espero do futuro acho que minha resposta seria a de uma garota realmente bonita, uma sala de televisão com um sofá grande, controle remoto e a teve a cabo com mais canais disponíveis, uma geladeira freqüentemente cheia de cerveja e um cômodo só pra enfiar meus discos, livros e uma máquina de escrever remington antiga. Eu poderia dormir nele também sem problemas, sendo assim minha casa do futuro pode ter só dois cômodos que eu já estou muito feliz. Acho que a mulher eu também dispenso, mesmo ela sendo linda acho que o custo não compensa o beneficio. Alem disso deve ser duro de conviver comigo e eu gosto muito de privacidade. Coisa que vem faltando e muito na minha vida ultimamente. É uma merda ter pais que apesar de bons e liberais fuçam em todas as minhas coisas e dão a sensação de viver constantemente vigiado. Eu preciso de espaço porra. Sempre precisei,sempre fui acomodado e folgado. Então eu realmente não vejo a hora de fazer minha trouxinha e dar o fora daqui.Partir pra outra cidade e achar um canto qualquer só meu. Mesmo que seja bem pequeno ou qualquer coisa do tipo.

domingo, abril 29, 2007

Wait until the winter, biel...

Sempre gostei do frio. A época na infância onde assistia filmes entre cobertores junto com meus pais e minha mãe fazia chocolate quente com canela e uma barra de chocolate em cada chicara derretendo enquanto a bebida morna descia por minha garganta e aquecia meu corpo nas noites de frio. Tambem haviam os fondues. Como eram demais! Nos reuniamos em volta da mesa de vidro da sala de jantar e eu mergulhava meus pequenos pedaços de pão italiano no delicioso queijo derretido. Então vinha a melhor parte do fondue. O chocolate derretido e as frutas mergulhadas na maravilhosa massa de chocolate. Então girava e girava os pedaços de banana e uva dentro da panela constantemente aquecida por uma chama por baixo e na grande maioria das vezes acabava perdendo os pedaços de fruta la dentro. E então toda aquela batalha divertida para encontrar e caçar meu pedaço de fruta mergulhado no chocolate.
E todas aquelas roupas e mais roupas amontoadas em meu corpo. Cachecois, luvas e gorros. Era simplesmente incrivel. É claro que tambem tinha o lado ruim. Com o tempo quando passei a estudar de manhã o inverno era uma péssima epoca para se acordar. E os banhos no inverno tambem era terriveis. Mas apesar de tudo eu preferia milhoes de vezes ao calor.
E então o tempo passou e parece que levou o inverno com ele. Já fazem uns anos que não tenho os prazeres de infância e não posso adquirir novas manias para esse clima de acordo com o passar dos anos. Coisas como tomar vinho e caminhar pelas ruas de jaqueta de couro num frio de gelar o rosto, as maos e os pés. Coisas que não faço a uns dois anos ou mais.
E então ontem tudo pareceu voltar a essa época antiga. Sai de jaqueta realmente precisando dela. Senti o vento gelado em meu peito coberto apenas por camiseta e fechei os botões da jaqueta jeans um pouco apertada. Mas era muito prazeroso. Não havia porque criticar. Não, nem por um minuto. O vento gelado era maravilhoso e fazia os cabelos se desmancharem no ar.
Voltei para casa e dormi com dois cobertores. Há muito tempo não dormia nem com um.
E hoje pela manhã parecia que finalmente a melhor época do ano havia voltado pra ficar. Mesmo ainda sendo outono, ou primavera. Eu sei lá. E mesmo o inverno ainda não ter chego em definitivo esse dia de frio me fez ter a sensação de que mesmo com o aquecimento global, derretimentos de geleira, recordes de temperaturas elevadas e todos esses fenômenos catastróficos que estamos passando o inverno desse ano vai ser assim como os da minha infância, ou até melhores. Filmes, cobertores, jaquetas, gorros, luvas, chocolates quente, fondue e agora mais do que nunca os vinhos baratos aquecendo minha vida.
Ah, o inverno! Espere até o inverno, biel...

sábado, abril 28, 2007

I can't get no satisfaction...

"I can't get no satisfaction', Cause I try and I try and I try and I try...I can't get no, I can't get no"

Nunca pensei que essa frase fosse se encaixar tanto na minha vida como agora. Esta tudo parecendo simplesmente assim, insatisfeito. As pessoas me olham como se eu fosse algum estranho e eu realmente me sinto como um estranho. Não consigo mais fazer as mesmas coisas de antes, não consigo mais ficar feliz com as mesmas coisas de antes. Estou sendo arrastado para um furacão de insatisfação e tudo me parece tão vazio.
Eu não tenho namorada. Eu não sou um cara de muitos amigos e me sinto realmente mal de importuna-los com banalidades. Só preciso encarar tudo isso de frente e mostrar pra vida que ela não vai me levar a nocaute tão facil. Acho que não é nem um nocaute, porque nessa luta eu perco por pontos. E se você quer saber aonde isso é pior é porque é extremamente sem-graça. Não tem a mesma emoção de um nocaute, meu ou da vida. São simplesmente as notas dos juizes apontando que esta tudo igual. Tudo, tudo sempre igual. Em todos os lugares.
I can't get no....

quarta-feira, abril 25, 2007

Sad Note

In this moment I'm feeling like a loser, and the world does not have time for losers...


DGeneration - Too Loose

You’re doing it all for time
One more day as the weeks go by
You’re doing it all for kicks
But he fixed that when you were six
Gave you a car and therapy
Golden cage of apathy

To lose, too loose
To use and lose abuse
To lose, too loose
To use and lose confused

You’re doing it all for spite
He did you so wrong and you couldn’t write
You’re doing it all on tape
Things you can’t rewind and you can’t erase
Some call it art and make it clean
You’re not so smart, you’re no machineP
rotection, rejection

They got you going down, down
You’re doing it all for hate
In a minute dance or an hour date
You’re doing it all for me
Well I can see you, but you can’t see me
Remember back just before you left
When your picture made every fashion spread
And the things that stayed inside my mind
Well you didn’t drop dead and you didn’t drop dime
In houses on couches . . .
They’ll take you, they’ll break you
They got you going down, going down,
going down,going down . .

terça-feira, abril 24, 2007

Segunda-feira ociosa e Perdas significantes.

Segundas-feiras costumavam ser muito chatas nas minhas épocas de colégio (como se fosse a muito tempo atrás) e agora não chegam a ser legais, mas ja melhoraram um bocado.
Primeiro porque eu posso ficar acordado durante a madrugada assistindo a alguns filmes e depois porque posso acordar as duas da tarde sem que ninguem me encha o saco. Mesmo isso me cansado as vezes. È isso mesmo. Cansado de não fazer nada mesmo. Não imaginava que o ócio pudesse ser tão ruim as vezes.
Mas voltando ao assunto ontem vi um filme chamado Xeque-Mate (Lucky Number Slevin em inglês) e quem puder assistir veja porque vale a pena. É daqueles filmes de ação e inteligencia, que você não precisa ser inteligente para assistir e quando acaba você fica boquiaberto de tão bom. Parece um taratino mas com uma pegada diferente. O outro era um chamado "refém" pouco consideravel, nem muito bom nem muito ruim. De um agente policial que sai de Los Angeles com peso na cosnciencia por não ter salvo uma familia da morte pelo pai louco e decide mudar para uma cidade pequeno. Então quando o xerifão chega na pequena cidade logo nos primeiros dias já acontece um enorme sequestro por uns adolescentes baderneiros que não sabem que estão fazendo de refém a família do contador de uma organização criminosa fodida. Bem holywood-action. Como foi só pra passar o tempo valeu a pena.

Ontem o mundo perdeu duas pessoas importantes. Boris Iéltsin famoso político russo, ex-presidente e um cara conhecido por ser divertido e beberrão. È isso mesmo. Boris Iéltsin curtia tomar uma boa vodka russa e já apareceu diversas vezes bêbado enquanto era presidente. Enquanto isso o lula nega que toma uma branquinha brasileira. Pode assumir lula-la, todo mundo pode e deve tomar umas.
O outro falecimento foi da progenitora de um dos caras mais fodas que já pisaram na terra. Não meus amigos, não foi minha mãe que morreu ontem e sim a mãe de Keith Richards. Dora Richards foi responsavel por presentear o garoto com uma guitarra em seu aniversário de quinze anos o que fatalmente contribuiu para ele virar o mito que é hoje. Meus pêsames para o Keith. E tomara que ele não cheire a velha como parece que fez com o velho né.
Boa semana para vocês que leem esse blog. Ou seja, ninguem.

domingo, abril 22, 2007

A vida como ela é.

Não sei se foi a ressaca ou os quinze dias sem sair em Londrina, mas me senti extremamente apático nesta noite. Não sei se pelo fato de ser domingo talvez. O dia mais chato da semana. Um domingo enjoado e com uma dor de cabeça pra ninguém botar defeito. Quatorze dias sem beber e uma festa de meu pai a seus amigos com 50 litros de chopp. Perdi a conta de quantos tomei. Mas sei exatamente a conta do mal estar dominical.
De qualquer modo vou contar o que aconteceu. Fui convidado a comer um lanche na lanchonete onde o pessoal costuma ir aos domingos. Não estava com fome mas queria ver pessoas e respirar um pouco de ar. Livrar-me da atmosfera caseira por um tempo. Meu espírito outsider implorava por isso. Dito e feito. Tomei uma coca-cola e joguei papo fora.
E se querem saber me arrependo de ter pisado fora de casa. Desde esse momento eu me arrependo friamente. Duas semanas depois e as coisas continuam exatamente iguais. Ou piores. Pessoas medíocres e algumas raras exceções. Todos me parecem frios. Esta tudo cinza e todos agem como marionetes construindo relações de amor e ódio.
Às vezes o problema não esteja com eles. As vezes esse é o modo certo de se viver e eu estou errado, querendo que tudo seja feito com mais paixão e que as pessoas sejam mais honestas e verdadeiras. Eu realmente devo estar errado sobre tudo na vida.
Depois que todos foram embora e fiquei sozinho senti um gosto amargo em minha boca. Amargo de decepção. Não há graça em viver nesta cidade. Não há euforia nas pessoas e não há alegria nos lugares. É tudo realmente escroto. As pessoas olham para seu próprio umbigo, apontam os outros com seus dedos e falam da vida alheia com suas bocas.
Isto tudo, isto tudo sem contar o grande enjôo que se formava em meu estomago e se refletia em minha alma. A ressaca voltava à tona com a força de um foguete em disparada e a sensação de derrotismo me apunhalava em cheio como um soco na barriga. O céu sabe que sou miserável agora.
Às vezes é realmente difícil viver a vida como ela é.

quinta-feira, abril 19, 2007

A primeira aula de gaita.

Acordei tarde para variar. Quase duas. Tomei o café da manhã. È, café da manhã as duas da tarde mesmo. Passei um tempo em frente ao diário computador, tomei um banho e almocei.
Esperei para pegar o ônibus e consegui uma carona. Com minha mãe mesmo. Seguimos o caminho e passamos em dois bancos antes onde tive que fazer hora até que ela me deixasse no centro. Passei na biblioteca pública. Entreguei o incrivel bonequinha de luxo do Capote que havia lido e tomei emprestado Sonhos de bunker hill do maravilhoso Fante.
Segui até a casa do avô do Hermano. Nos encontramos. Andamos até o shopping popular da cidade mais conhecido como câmelo. Comprei cds virgens e um fone de ouvido barato.
Fomos até um brechó e comprei um colete social novo. Novo para mim e velho para alguem. Essa é a maravilha dos brechós. Andamos de volta e fizemos o tempo passar na casa de seu avô.
Caminhei até a escola de música onde faria minha primeira aula de gaita. Aula experimental. No caminho passei na frente de um prédio onde morava uma garota que a uns três ou quatro anos atrás havia me rejeitado. Os fantasmas dessa cidade me assombram com essas lembranças.
Esperei um tempo na apertada secretária da escola de música onde havia uma pequena televisão para assistir. Passava um dos progamas da tarde onde três rapazes tentavam conquistar uma garota. Os famosos progamas de namoro ou amizade eternizados pelo eterno Silvio Santos. Ma oee!
O professor chegou. usava sandalias de couro e roupas informais. Tinha barba e cabelo enrolados e relativamente grandes. Um rosto um pouco longo e parecia ser um bom homem.
A aula durou pouco mais de meia hora. Aprendi algumas coisas básicas sobre como segurar e assoprar a gaita e ele explicou como funcionava o curso. Muito interessante, estou realmente vidrado para fazer essas aulas. Uma hora de ócio a menos na minha semana. Ótimo progresso.

terça-feira, abril 17, 2007

World Store

O mundo é como uma grande loja onde a grande maioria quer ser o manequim mais bonito da vitrine.
Estava conversando com a Pre nessa madrugada sobre como as pessoas necessitam estar sempre ativas e com os holofotes sobre suas cabeças para se sentirem melhor. E isso esta em todo lugar.
Na igreja a fiel quer ser bem vista por ajudar mais no dízimo. Na roda de homens os rapazes querem ser bem vistos por seduzirem mais garotas, beberem mais ou brigarem mais. Na roda de mulheres as garotas querem sempre ser bem vistas por terem uma bolsa, um sapato ou um namordo melhor que a outra. E por ai vai.
Parece que o mundo se esqueceu de como um pouco de reclusão pode fazer bem. Não que eu ache que estão certos aqueles que vivem reclusos em um mundo particular. Pra mim eles estão tão errados quanto os manequins de vitrine. Vivendo uma vida paralela e sendo possivelmente prejudicados na vida real. Aquele velho ditado: Quanto maior o tombo, maior a queda.
Falta algum meio de vida misto entre esses dois mundos. O da reclusão e dos holofotes. Onde as pessoas tranquilas possam viver em paz sem precisar participar de uma guerra de interesses ou de um mundo imaginário a parte. É uma grande liquidação de porcaria.
Sobram holofotes para a vitrine e faltam variedades na World Store.

sexta-feira, abril 13, 2007

Segundão

Primeiro dia de aula no segundo colegial. Na verdade já é o segundo mas o primeiro eu perdi porque peguei o ônibus errado. Tudo ok, matéria fácil. Em mais um mês eu vou terceiro. Ae mais outro mês e eu acabo. Ai é Deus no céu e eu na terra. Ou não?

Acho que minha inspiração ta voltando. Fiquei desde segundo até hoje sem computador. Sim, eu sei que são só três dias mas pra um viciado em potencial como eu isso é uma eternidade. Mas resumindo que esse tempo assistindo televisão e cultivando minha leitura parece que refrescou minha cabeça. Estou me sentindo novo em folha. O sentimento de apatia esta passando e parece que finalmente vou arranjar algumas ocupações e sair um pouco de casa.

Já ia esquecendo de falar que estou fazendo um regime cretino. Estava um pouco acima do peso apesar de as pessoas dizerem que não. Mas até que não é nada de mais exceto o fato de que vou ficar sem beber os dois próximos finais de semana. Isso sim vai ser foda.

Sexta-feira 13, buu.

sexta-feira, abril 06, 2007

Páscoa.

Minha páscoa não teve chocolate. Muito menos ovos. E pra piorar ainda mais não teve carne. É foda estar com meu pai nesses dias religiosos. Comi umas esfihas de carne no habibs mas ele disse que em casa é peixe ou ovo. Como odeio peixe tive que ficar com ovo e pão. Ovo de galinha, não de chocolate. É isso mesmo. To com uma ressaca daquelas.
Eu lembro de quando era pequeno e me esbaldava de comer chocolate na páscoa. E quando era mais pequeno ainda meus pais faziam pegadas do coelhinho com farinha pela casa até achar os ovos. Depois comecei a pedir dinheiro em vez de ovos. Gastava tudo em brinquedos. Hoje em dia não tem mais coelhinho, nem ovos, nem grana.
Feliz páscoa pra vocês.

quinta-feira, abril 05, 2007

Hell's Angels - Márcia Denser



"Mudando um pouco de assunto, estávamos num bar. Eu bebia vodca com suco de laranja, ele coca-cola. O problema não era propriamente a bebida, mas sim a falta de grana, explicou. A gente acostuma a não beber e também não fumar, vive-se de hamburgers e chiclete, é isso. Classe média alta paulistana, Robi estudava bastante, o colégio era um bocado puxado, tinha papai, mamãe, uma governanta romena (babá, neném) e só pensava em duas coisas: garotas e moto. E isso quer dizer que não pensava. Devaneava. Flutuava. Flanava. Fluía. Ele simplesmente existia! A frase de Nelson Rodrigues "toda mulher devia amar um menino de 17 anos" furou-me o ventre e atingiu em cheio o, digamos, coração. Depois havia lido numa revista feminina que o homem atinge sua potência máxima dos 13 aos 22 anos. Robi, com 19, estava na faixa. Ótimo. O problema nessa idade é que se pensa tanto em sexo que na hora de fazer quedamo-nos psicologicamente impotentes, em pânico. A realidade é tão besta comparada à fantasia, àquele ser esplendido que julgamos ser. Dos 13 aos 22 anos fazemos portanto muita ginástica. Física e mental. Mas nunca em sincronia, eis a questão. Nunca estamos onde devíamos estar, nunca estamos em parte alguma. A eterna dicotomia corpo e alma. E falando em dicotomia, a razão dos meus devaneios, no momento, fazia observações, aliás muito interessantes, sobre a sua (dele) conceituação de bem e mal. Para ele não existia. Porque, veja, garota, o que é legal pra mim pode não ser pra você, tudo é relativo, aquele mendigo fodido ali na esquina pode estar muito mais numa boa que nós aqui bebendo, meu pai se acha muito certo quando dá esmolas ou vai à porcaria duma missa, mas o mendigo pega à grana e vai comprar cachaça e o padre vai gastar o dinheiro nas corridas de cavalo e todo mundo então fica muito feliz pensando estar certo, era só não pensar ,porra nenhuma ou até cometer um crime que ia ter um sujeito feliz, sei lá, vai que o cadáver tivesse inimigos ou você própria morresse de tesão por sangue, tudo é um jogo, garota, o cara dança se não souber jogar; quer dizer, dança como meu pai, puta babaca, ou o padre viciado ou o mendigo da esquina... Menos você, Robi, pensei, julgando-os todos. Arquivando-os, classificando-os para poder controlá-los, dominá-los senão você se perde na floresta e começa a chorar de medo, neném. Fazendo voltar o filme do tempo, vi-me a mim própria dizendo aquelas s coisas. Com aquele mesmo ar de rarefeito desprezo: Mas, o coração é um. caçador solitário, sentenciei emocionada, Carson MacCullers tinha razão, e Flanery 0'Connor e todas essas irlandesas e irlandeses passionais, e até Faulkner, Scott Fitzgerald, inclusive você Robi, que nada sabe de nada, também com seu tacape envenenado."


Esses dias atrás conversando com uma amiga especial lhe confidenciei que gostava de poucos autores nacionais. Ela então me indagou se conhecia Márcia Denser. Não, não conhecia.
Disse que se imaginava como ela no futuro e me passou um texto de vidrar os olhos as três da madrugada.
Te devo uma Clarah. E preciso de uns livros dela.

Quem quiser conferir na íntegra vai fundo: http://www.releituras.com/mdenser_me