quarta-feira, setembro 26, 2007

Sábado passado eu estava dormindo de noite e recuperando meu sono, mas não era de noite pela madrugada e sim de noite tipo umas 7 ou 8 horas. Então eu acordei com o meu celular tocando e era a galera falando pra mim ir até o chá das cinco encontrar eles e eu não estava muito afim, mas agora já tinha acordado e tomei meu banho e combinei de encontrar o Pedrão lá também. Então eu peguei o ônibus e quando cheguei no terminal o Juca me ligou e disse que ia me pegar lá e eu fiquei esperando ele e ele chegou completamente bêbado porque a galera tinha ido numa festa de moda e enchido a cara consideravelmente e ele veio me buscar tropeçando e nós entramos no carro do Dan Jones e fomos até o chá das cinco e eu encontrei o resto da galera todos bêbados e fazendo coisas bêbadas e o Hermano estava lá tirando sua camisa e falando umas coisas completamente sem nexo e eu sentei com o Pedrao e com o Caio e começamos a tomar umas cervejas até que a luz do bar apagou. Ficamos lá pensando que era uma queda de energia normal até que a gente ouve umas gritarias no quadro de luz do bar que ficava numa parede perto da nossa mesa e quando nos levantamos pra ir lá descobrimos que o Hermano tinha desligado a distribuição elétrica pelo painel e corrido pra longe dali e aí chegaram as garçonetes e o dono do bar e religaram mas descobriram que o monitor de Lcd do caixa havia queimado e esses monitores são realmente caros e a garçonete chegou possessa da vida querendo achar o Hermano pra ele pagar e ela foi andando nas ruas ali perto e voltou arrastando ele pelo braço até onde o dono estava e ele ficou lá falando que ele teria que pagar o monitor ou nunca mais voltar e ele disse que voltava no bar na terça-feira para resolver a dívida, coisa que obviamente ele não fez. Então nós saímos por lá até um outro bar que abriu na cidade onde as pessoas ficam dançando electropunk num lugar apertado e escuro e ainda tinha que pagar pra entrar e eu que já conhecia o tal bar não estava nem um pouco afim de ir e chamei o Pedrao pra irmos na Keiko e toda a galera ficou lá nessa pequena discoteca ou sei lá eu que merda é essa e nós fomos para a Keiko e sentamos bebendo Skol a R$ 2 Reais e comendo um espetinho por R$ 1 real e era bom pracaralho. A única coisa que falta na Keiko é o som mesmo, porque é barato pra caralho e é bem do estilo boteco mesmo. Um tempo depois chegou um amigo nosso com sua namorada e nós ficamos lá conversando e bebendo até o Renato me ligar e falar que estava indo lá e ele chegou junto com mais duas meninas e nós ficamos todos lá bebendo as Skol a 2 reais naquele pequeno paraíso para bêbados duros. Depois de um tempo chegou uma mina gente boa com uns discos dos Beach Boys e ela conhecia o Renato mas ele já estava tombado nessa hora e nós ficamos lá conversando com ela sobre filmes pornôs e coisas do tipo e depois fomos todos andando até o terminal onde nos separamos do Renato e das meninas e chegamos na feira que fica na rua em cima do terminal e a menina dos discos do Beach Boys foi embora e essa hora já eram 6 e pouco da manhã e eu fiquei junto com o Pedrão esperando ele comer um salgado na barraca de pastéis e depois nós iamos embora mas ainda estavamos muito bem e ainda com dinheiro suficiente para beber mais e chegamos até os carrinhos de lanche e perguntei para a mulher do carrinho se eles vendiam cerveja e ela disse que só no hotel Triunfo que ficava quase na esquina. Chegamos no tal hotel e era um hotel bem podreira e barato e nós entramos e compramos nossas latas de cerveja com o atendente da recepção e perguntamos se podiamos ficar sentados ali no saguão, então sentamos e ficamos lendo os jornais do dia e conversando já bastante bêbados. Pedi pra usar o banheiro e o atendente disse que era no fundo depois dos quartos e lá fui eu passando pelos quartos e vendo pelas janelas os caras acordando e fiquei me perguntando o que eles estariam fazendo por ali. Se seriam trabalhadores viajantes passando pela cidade, ou caras que brigaram com suas esposas e foram passar uma noite por lá ou qualquer coisa do tipo. Voltei para o saguão e continuei lá bebendo com o Pedro enquanto liámos os jornais e terminamos nossas cervejas, compramos mais duas para levar e saímos bebendo. Me despedi do Pedro e peguei meu ônibus que já estava quase pronto pra sair.

Batida policial

Semana passada, mais especificadamente na quinta-feira eu estava lá no cursinho e assisti à primeira aula de história e agora teria duas aulas de química e não estava nem um pouco a fim de assistir, de modo que só precisaria voltar para as duas últimas aulas de artes e literatura respectivamente. Nessa o meu colega Fernando me chamou pra acompanhá-lo até um restaurante ali perto onde ele queria comer um macarrão especial e fui até lá com ele. Chegamos no lugar que é um bar famoso da cidade e conferimos o preço mas ele não estava com o dinheiro suficiente então nós fomos até um outro bar na quadra de cima que tinha como especialidade sashimi’s e peixes em geral, onde encontrei a madastra de um amigo muito gente boa e conversei um pouco com ela e então decidimos ficar por ali bebendo umas cervejas e ele pediu uma porção de lambaris e como eu não como peixe fiquei só bebendo e conversando com ele. Ele foi lá pagar a conta porque eu estava sem nada de grana e já tinha dito isso pra ele antes de sairmos do cursinho mas ele disse que não tinha problemas e que as cervejas eram por conta dele. Então ele pagou e nós saímos do bar e fomos andando até a outra quadra onde seu carro estava estacionado e nesse momento enquanto andávamos pela calçada vi o camburão da polícia militar do choque se aproximar e eles ficarem nos encarando enquanto dávamos mais um passo e eu já previa que a batida seria inevitável. Foi aí que eles desceram já apontando metralhadoras e armas pra gente e fazendo todo aquele efeito do choque só pra impressionar e falando – “Mão no camburão!” e lá fomos nós ficar com as mãos no capô quente do camburão por causa do motor e um deles chegou e nos revistou. O Fernando tinha acabado de acender o último cigarro que eu havia dado pra ele e o policial em tom estúpido falou pra jogar no chão. Depois perguntaram para o Fernando: - Onde mora? - Fernando .... de Oliveira - Eu perguntei aonde mora porra.- Ah, no Jardim ..... - Quantos anos você tem? – 18. Depois perguntou pra mim as mesmas coisas com exceção da idade e perguntou o que fazíamos na rua àquela hora. Dissemos que estávamos voltando para o cursinho e ele falou: - “Bebendo cerveja pra depois ir pra aula, bonito né”. Entraram no camburão de novo e nós saímos andando. Cheguei pela porta do carona no carro do Fernando e ele foi seguindo pela calçada, segui junto e fomos andando mas os policiais perceberam que tínhamos algo com o carro. Pararam perto da gente, nos chamaram e perguntaram: - De quem é aquele corsa branco? – É da minha mãe. O Fernando respondeu meio nervoso. – Então vamos lá dar uma olhada nele. O policial falou enquanto o motorista do camburão foi dando ré. Chegamos até a frente do carro e ele pediu as chaves ao Fernando. Abriram o carro e revistaram tudo. Porta-luvas, debaixo dos tapetes, porta-malas, embaixo dos bancos. Embaixo do banco do motorista acharam um cassetete que o Fernando levava. Perguntaram o que ele fazia com aquilo e ele deu uma desculpa esfarrapada de que tinha vindo depois de uma lavagem. Um deles pegou o cassetete e falou pro outro – Esse aqui é original hem. Falando isso bateu forte em cima do camburão deles e o barulho de metal ecoou. Depois de completa a revista tiraram nossas bolsas e começaram a revistar também. Pediram os documentos pro Fernando e a habilitação. Ficaram olhando por um tempão enquanto eu esperava de braços cruzados e meio nervoso ali do lado. Minha única preocupação era a de algum conhecido dos meus pais passar por ali e me ver levando batida da polícia. Um deles ficou nos perguntando – Eu vou achar uma ponta ai? – Não senhor. Respondemos em uníssono.O policial maldito ficou lá fazendo pressão psicológica e perguntando com gírias se não fumávamos maconha. Depois de revistar as bolsas me pediram pra guardar. Enquanto eles revistavam o carro e nossas bolsas um deles continuava com a metralhadora em nossa direção. Um deles perguntou pro outro se deviam confiscar o cassetete. O outro pensou um pouco e eles ficaram lá em tom estúpido e debochado pensando no que fazer, mas deixaram pra lá e um deles me deu o cassetete e falou para guardar. Joguei embaixo do banco e voltei para frente do carro. Eles pediram pro Fernando assinar um documento de rotina e nos dispensaram. Dei meia-volta para entrar no banco do carona e o policial que parecia ser o superior dos quatro ficou com um sorriso debochado no rosto enquanto entravamos no carro. Eles entraram na viatura e foram embora. Saímos do carro e voltamos para o bar onde o Fernando comprou uns cigarros soltos. No caminho uma senhora que morava na casa na frente de onde tínhamos sido revistados ficou conversando conosco e nos disse: - Depois de revistar vocês eles foram até o rapaz do carro branco e revistaram todinho também. – Éramos nós mesmos senhora. Voltamos para o carro e fomos fumando um cigarro no caminho. Ainda meio nervosos e meio atordoados. Já tínhamos perdido a aula de artes graças aos malditos policiais. Era uma merda levar batida, ainda mais do choque.
Voltamos pro cursinho e ficamos lá conversando com o pessoal e contando o que tinha acontecido. Entramos na última aula, de literatura e depois de uns 10 minutos o Fernando me disse que não estava com cabeça para ver aula. Eu também não estava. Então levantamos e saímos. Ele foi embora e eu fiquei esperando minha mãe e conversando com o Seu Grinauro, porteiro do cursinho. Minha mãe chegou e voltamos pra casa. Ela achando que eu tinha ficado lá assistindo as aulas, sem nem imaginar o que tinha se passado naquela noite.

Eu preciso

Eu preciso viver mais. Eu preciso sair do meu casulo pessoal e encontrar uma garota legal que me faça me sentir um homem de verdade. Eu pensei nisso tudo enquanto fumava um cigarro na janela e olhava a madrugada escura. Eu preciso de um psiquiatra. Eu preciso mudar de cidade. Eu preciso de uma nova vida. Eu preciso de algo que me faça me sentir feliz. Eu preciso de algo que me faça me sentir vivo. Eu preciso de alguém que me dê razões para acreditar que a vida ainda tem jeito. Eu preciso de algo ou alguém para me fazer sentir um cara realmente feliz. Eu preciso de libido. Eu preciso dos meus 15 anos de volta. Eu preciso das minhas alegrias simples de volta. Eu preciso de alguma coisa que não sei qual é. Eu preciso de mais momentos fumando em frente à janela. Eu preciso de mais momentos bebendo na rua. Eu preciso sair de casa. Eu preciso desocupar minha cabeça. Eu preciso ocupar minha cabeça. Eu preciso sentir a vida. Eu preciso das palavras na minha cabeça. Eu preciso dos textos que eu invento na mente sobre qualquer coisa e quando chego em frente ao computador não sei mais como escrevê-los. Eu preciso de uma paixão arrebatadora. Eu preciso dos meus discos. Eu preciso dos meus livros. Eu preciso do meu passado. Eu preciso do meu futuro. Eu preciso de você. Eu preciso de mim. Eu preciso viver a vida de verdade. Eu preciso viver mais.

segunda-feira, setembro 24, 2007

Diálogo entre pai e filho

- Porque você não faz nada o dia inteiro, você não tem gana e raça pra fazer as coisas, começa a fazer aula de gaita e desiste depois de dois meses e...
- Três.
- Que seja, três meses, você não consegue levar nada adiante, você só quer saber de acordar 2 horas da tarde todos os dias e....
- Meio dia.
- Que seja, meio dia, você acha que alguém que quer algo na vida acorda nesse horário? Depois você fica a tarde inteira no computador e na sexta e sábado enche a cara por aí, você acha isso certo? Você ta perdendo a melhor fase da sua vida, você tem quase 18 anos e ta aí sem fazer nada. E as aulas de inglês que você ia fazer?
- Pra fazer o inglês tenho que fazer uma prova pra testar meu conhecimento e entrar na turma de acordo com o que eu já sei, e pra ir até lá eu preciso pegar a merda do ônibus e eu não tenho um puto durante a semana.
- To, pega aqui esses dois reais e vai fazer esse negócio amanhã.
- Dois reais pai? Pelo amor de Deus, isso é uma condução e olhe lá.
- To R$ 25 adiantados da sua mesada.
- Ah, e você acha que vou pegar minha mesada pra gastar com essas coisas durante a semana e ficar com só metade pro final de semana, sendo que nem inteira da pro gasto?
- Não da porque você só quer saber de beber, você não tem limites, enche a cara toda sexta sábado e se sobrar dinheiro no domingo também. Além de tudo nunca vai atrás das suas coisas e dorme até meio dia. Sua vida é dormir e computador e beber no final de semana. Como você quer que eu te dê mais dinheiro assim?
- O pai dos meus amigos ganha menos que você e não regula dinheiro pra eles. Você é muito controlado pai, puta que pariu, você conta até troco de padaria e contabiliza tudo. Para de ser mão de vaca, como você quer que eu vá fazer a prova na escola de inglês e todas as coisas que você me pede se fica aí regulando a grana?
- Ah, mas eu aposto que seus amigos não acordam meio dia, eu aposto que eles são mais disciplinados que você e...
- Tó seu dinheiro, deixa que eu me viro, tchau.
- Tchau.

Pai entrando no carro e arrancando enquanto o filho entrava em sua casa para continuar sua tarde ociosa.

Eu gosto é de boteco

Estou cansado desse povinho querendo causar. Estou cansado de suas boates escuras, suas festas coloridas e suas músicas dançantes. Estou cansado de ver pessoas tentando impressionar umas as outras. O meu negócio é ir em boteco. O meu negócio é sentar lá e ficar tomando cerveja barata e comendo espetinho, amendoim, batata em conversa entre outras maravilhas gastronomicas desse mundo botequeiro. Eu gosto mesmo é daqueles lugares maltrapilhos, com aqueles banheiros sujos e esquisitos e garçons que são praticamente highlanders correndo de um lado para o outro com garrafas de cerveja, aguentando bêbados filósofos, psicólogos, briguentos, drogados, roqueiros, vagabundos, hippies entre muitas outras espécies por um salário mínimo.
Eu gosto da verdadeira diversão. De sentar no boteco e conversar com os meus amigos. De secar as raras mulheres bonitas que passam por esses lugares. De falar de futebol e de rock and roll. De falar sobre os problemas e soluções. De falar sobre os projetos e os sonhos. De falar sobre o passado e o futuro. De falar sobre a vida e escutar sobre a vida. Eu gosto dos botecos e é lá que eu me sinto realmente feliz num sábado a noite.

quarta-feira, setembro 19, 2007

O caminho de Los Angeles

O dia chegou sem nevoeiro. As noites eram noites e nada mais. Os dias não mudavam de um para outro, o sol dourado batendo forte e depois morrendo. Eu estava sempre sozinho. Era difícil lembrar tanta monotonia. Os dias não se mexiam. Ficavam parados como pedras cinzentas. O tempo passou lentamente. Dois meses se passaram.

John Fante - O caminho de Los Angeles

terça-feira, setembro 18, 2007

Lost time

Tardes e madrugadas em vão. Vendo a vida passar, deixando a vida passar e o tempo se esgotar sem fazer nada. Tempo esse que provavelmente vai me fazer falta no futuro. Tempo esse que eu provavelmente vou me arrepender de ter gastado no futuro.

Praticamente um ano inteiro desperdiçado. Eu não sei as conseqüências disso, se tiver alguma eu só vou saber no futuro. Tomara que eu tenha aprendido alguma coisa nesse ano, mesmo eu achando muito difícil de isso ter acontecido. Nunca é tarde pra aprender e se arrepender e fazer melhor do que ontem hoje e melhor do que hoje amanhã.

Reflexões de um garoto perturbado

Eu estou com medo. Estou com medo de como as coisas possam ficar e rezo todos os dias para que elas não fiquem como estão. Na verdade eu não rezo, porque eu acho que não sei mais rezar e não tenho mais créditos com Deus para isso.

Eu penso que eu só devia ter um pouco mais de tranqüilidade e serenidade e deixar as coisas se acalmarem, parar de pensar nas coisas e viver o hoje, mas é tão difícil e parece que minha cabeça esta a mil por hora todos os dias e os pensamentos ficam vindo e ás vezes eles são bons e ás vezes ruins e eu fico pensando que eu devia arranjar alguma maneira de ocupar minha cabeça para simplesmente parar de pensar um pouco e deixar as coisas acontecerem. Esse negócio de ficar vivendo de sonhos e de planos não é bom, não é nada bom.

Preciso colocar os pés no chão e reforçar esse pequeno pensamento de que as coisas vão ficar bem, porque eu tenho esse pensamento e por mais que as coisas não estejam lá muito bem hoje eu sei que elas já foram piores e tento pensar de que vão ficar melhores amanhã até que fiquem realmente boas e eu possa olhar para trás e rir disso tudo e pensar em como eu era tolo e em como virei alguém mais tranqüilo, com alguns problemas sim, mas simples de serem resolvidos e fracos o suficiente para que eu possa pensar que já passei por coisas piores e as coisas ficaram bem e elas vão ficar bem dessa vez também. Mas aqui estou eu de novo fazendo projeções futuras sendo que minha realidade agora é outra, então é hora de esvaziar a cabeça e deixar que a vida siga e eu possa ir dando as direções ao invés de ficar parado aqui deixando ela me arrastar pra algum lugar que eu não sei onde.

As coisas vão ficar bem e tudo que eu tenho que fazer é me ocupar com coisas úteis e melhorar minha vida do jeito que ela é hoje e no futuro quem sabe eu possa finalmente ser alguém melhor e mais equilibrado e feliz. Eu realmente espero que isso aconteça.
Estou meio gripado, com a garganta inflamada e pra piorar ligam o ar-condicionado na sala do cursinho e isso só ajuda pra piorar. Agora minha mãe me deu uns remédios e vou ver se surte algum efeito até o próximo final de semana. Se não surtir, foda-se. A cerveja é milagrosa, eu acho.

Estou num bloqueio terrível. Não consigo escrever mais merda alguma e estou escrevendo esse post com muito esforço. A situação ta feia meu filho, até pensei em acabar com esse blog esses dias mas pensei melhor e desisti. Já faz um tempão que ele esta firme e forte e no começo do ano ele chegou muito perto de ser deletado e não foi, então eu acho que não vai ser agora que essa dádiva ao mundo vai acontecer.

Essa semana eu fiz minha inscrição pro vestibular da Uel e da Cásper Líbero. Coloquei história na Uel mas não acho que vou passar, além de tudo minha intenção é mudar daqui o quanto antes, então se passar nas particulares de São Paulo vai ser muito melhor. O problema é se eu não passar em nenhuma, ai eu acho que vou colocar uma mochila nas costas e fugir pra qualquer lugar bem longe daqui. Me desejem boa sorte.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Madrugada

Não acontece nada
Só o silêncio
Tudo quieto
É madrugada

Não tenho o que fazer
Não tenho o que escrever
Sem sono pra dormir
Sem nada pra beber

Ninguém para ligar
Ninguém pra me escutar
Sem nada pra fazer
Sem nada pra falar

Acho que já vou indo
cansei de estar aqui
Não tenho pra onde ir
Só me resta ir dormir

quinta-feira, setembro 13, 2007

Turbonegro - Back to dungaree high

It's just a way to stay alive, boy
It's such a trip just to survive
So it's back, back to dungaree high!

segunda-feira, setembro 10, 2007

Eu, cansei...

de ser eu.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Tudo o que eu menos precisava era um novo problema e uma das pessoas pela qual eu esperava que ajudasse a resolver meus problemas chegou e me trouxe mais um. Felizmente surgiu minha viajem, rápida mas boa para me trazer alguma felicidade. Felizmente as coisas pareceram voltar a se encaixar e uma ponta de esperança me diz que as coisas vão ficar bem, seja agora, seja daqui a algum tempo ou daqui a muito tempo, porque eu só tenho dezessete anos e não é hora de lamentar merda nenhuma.

Espero que um dia todo esse turbilhão de sentimentos loucos e devaneios malucos que eu passo para um bom lugar onde eu possa finalmente experimentar a felicidade e parar de me preocupar com todas essas coisas ruins que tem acontecido e enxergar finalmente que o grande sentido da vida estava logo ALI e era só esticar minha mão e alcançá-lo mas eu não tinha força suficiente para conseguir fazer isso e quando eu tiver eu finalmente vou pegar a felicidade com minhas sejam apenas uma lembrança pela qual eu não possa nem sentir e nem imaginar como foi, porque já me disseram algumas vezes que eu era alguém especial e eu nunca acreditei muito nisso mas agora as coisas começam a fazer um pouco de sentido e tudo parece se encaminhar duas mãos e nunca mais soltar.

terça-feira, setembro 04, 2007

Numa fria

Esse era o problema de ser escritor, o problema principal – ócio, ócio demais. A gente tinha de esperar que a coisa crescesse até poder escrever, e enquanto esperava ficava doido, e enquanto ficava doido bebia, e quanto mais bebia, mais doido ficava. Não havia nada de glorioso na vida de um escritor nem na vida de um bebedor.

Charles Bukowski – Numa Fria
A vida é estranha alias. A gente só tem que seguir os trilhos e rezar pra não ser atropelado por um trem.

Cool it down

Como é bom sair dessa cidade sombria e inerte e estar com duas pessoas do caralho mesmo que por apenas um final de semana, e uma delas tendo apenas 4 anos e já te fazendo sorrir por pequenas coisas e poder passar horas cantando Velvet underground e bebendo cerveja.

Ás vezes você enxerga que tem uns amigos de verdade na vida, que te dão a mão em uns momentos difíceis, te abrigam, te alimentam e te ouvem como se você fosse alguém importante e nesse momento você passa a perceber que realmente tem pessoas que se preocupam com você e te acham alguém legal, ao contrário do que você mesmo pensa.

segunda-feira, setembro 03, 2007

Jesse Malin - Don't let them take you down

A lost generation and the whole world is shakin ah ha,
Don't let them take you down

A bad reputation and a dime store nation ah ha,
Don't let them take you down

And it's my generation and the whole world is breakin' my heart
Don't let them take you down

A lost generation and the whole world is shakin'