Ontem, 16/08 foi um dia muito importante...
Há 30 anos atrás morria um Rei. Eternizado por seu requebrado e sua voz incrivelmente maravilhosa. Uma sensação dos anos 50, uma revolução da música, um ídolo para todos os discípulos do Rock and Roll.
Há 30 anos atrás o mundo ficava órfão de um dos maiores performancers que já existiram e perdia uma das vozes mais espetaculares que eu já ouvi. O único branco que podia cantar como um negro, o garoto que se perdeu no meio da fama e dos comprimidos, o homem que emocionou gerações. Meu ídolo, eternamente vivo para mim e paratodos aqueles que acreditam no Rock and Roll.
"It's now or never."
Elvis não morreu, pelo menos não pra mim.
Há 87 anos atrás um garoto pobre nascia. Garoto que sofreu e cresceu numa infância diferente do normal. E um dia por acaso descobriu uma máquina de escrever e assim eternizou milhares de coisas. Palavras ásperas e sentimentos vivos. Nunca deveu nada pra ninguém. Ensinou um monte de gente a ser gente. Trabalhou pra valer. Deu duro na vida. Bebeu litros e fodeu pra valer. Apostou nos hipódromos. Carregou a morte no seu bolso esquerdo. Cospiu as palavras pela vida.
Um capitão saindo para o almoço enquanto os marinheiros tomavam conta do navio. Um rebatedor no campo de centeio vagando por uma rua escura de Hollywood. Um bebum pulp eternizando as mulheres que teve, as mulheres mais lindas da cidade. Escrevendo suas cartas na rua, suas crônicas de seus amores loucos, suas notas de um velho safado.
Parabéns Henry Chinasky, parabéns Henry Charles Bukowski!
"These word I write keep me from total madness."
Bukowski não morreu, pelo menos não pra mim.
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