Yeah my hardest days are seven days a week...
Seven Days a Week - Perfect (Tommy Stinson)
terça-feira, fevereiro 27, 2007
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Dorival Bowie
Eu assumo que não sou um fã de carnaval. Enquanto todos brasileiros pulam, dançam, cantam e se divertem eu fico em casa. Mas dessa vez ficar em casa teve um bom propósito.
Fiz as pazes com o meu pai e a gente resolveu nossas diferenças. O melhor de tudo é que ele está fazendo algumas vontades minhas e eu vou arranjar algumas ocupações em vez de ficar só no bom e velho supletivo esperando pra começar o cursinho pra estudar pro vestibular e assim vai.
Decidi que vou ler os livros do vestibular desde agora que eu tenho bastante tempo livre e vou voltar pras aulinhas de inglês. Tambem vou voltar pras minhas aulas de baixo e ver se participo do coral da uel. E também vou voltar a ficar matando meu tempo livre la na biblioteca pública.
Na segunda feira de carnaval chamei uns amigos pra virem até a casa do meu pai. Bebemos bastante cerveja e deu pra se divertir até as 5 da manhã, até que os caras foram embora e meu irmão que se intrometeu a beber começou a vomitar. Então depois de todos dormirem eu tambem passei muito mal ao ponto de vomitar a noite inteira. Mas no outro dia eu estava bem tirando aquela ressaca. Lavei a alma mesmo.
Amanhã em londrina no valentino vai ter um show de um cover do David Bowie. Não tinha me animado muito com a idéia até que o Hermano me ligou hoje a tarde e me disse que o guitarrista e vocalista da banda é ninguem mais ninguem menos que o Dorival da páginas da vida, aquele caipira que é noivo da Thelminha (Grazi Massafera). Depois de ele ter me falado isso eu ri durante uns cinco minutos sem parar e tive que confirmar com meus próprios olhos que era verdade.
http://canais.ondarpc.com.br/jl/divirtase/conteudo.phtml?id=639019
Dorival Stardust live at the Valentino.
Fiz as pazes com o meu pai e a gente resolveu nossas diferenças. O melhor de tudo é que ele está fazendo algumas vontades minhas e eu vou arranjar algumas ocupações em vez de ficar só no bom e velho supletivo esperando pra começar o cursinho pra estudar pro vestibular e assim vai.
Decidi que vou ler os livros do vestibular desde agora que eu tenho bastante tempo livre e vou voltar pras aulinhas de inglês. Tambem vou voltar pras minhas aulas de baixo e ver se participo do coral da uel. E também vou voltar a ficar matando meu tempo livre la na biblioteca pública.
Na segunda feira de carnaval chamei uns amigos pra virem até a casa do meu pai. Bebemos bastante cerveja e deu pra se divertir até as 5 da manhã, até que os caras foram embora e meu irmão que se intrometeu a beber começou a vomitar. Então depois de todos dormirem eu tambem passei muito mal ao ponto de vomitar a noite inteira. Mas no outro dia eu estava bem tirando aquela ressaca. Lavei a alma mesmo.
Amanhã em londrina no valentino vai ter um show de um cover do David Bowie. Não tinha me animado muito com a idéia até que o Hermano me ligou hoje a tarde e me disse que o guitarrista e vocalista da banda é ninguem mais ninguem menos que o Dorival da páginas da vida, aquele caipira que é noivo da Thelminha (Grazi Massafera). Depois de ele ter me falado isso eu ri durante uns cinco minutos sem parar e tive que confirmar com meus próprios olhos que era verdade.
http://canais.ondarpc.com.br/jl/divirtase/conteudo.phtml?id=639019
Dorival Stardust live at the Valentino.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Críticos cuzões
Eu não sei o que acontece mas ultimamente eu andava pensando em como as pessoas se tornam tão más e arrogantes de uma hora pra outra. Isso pra mim é uma porra de falta de escrúpulos da sociedade. Seja lá o que isso signifique.
Às vezes é muita televisão e computador afetando a cabeça de todo mundo. Inclusive a minha. Eu queria ter vivido num tempo onde as pessoas realmente viviam e não se enfiavam em vidinhas artificiais como que a gente leva hoje em dia.
Esse negócio de ficar todas as noites vendo novela e tomando cerveja no sofá está começando a me irritar. Mas também não me agrada a idéia de que os velhos hoje em dia jogam damas e xadrez em frente a biblioteca pública. Eu estava pensando que todo mundo devia viver mais. Sair desse casulo pessoal e sair pra se divertir. Botar a cara pra bater também. Me irrita muito esses babacas te lançando um olhar de desprezo e criticando toda e qualquer coisa que você fizer sem nem ao menos ter alguma coisa pra você criticar também. Porque isso seria ótimo porra.
Você poder encher o pulmão e mandar todos esses críticos cretinos que passam o dia procurando as coisas alheias pra falar mal tomarem naquele lugar. E to cansado desses malditos que passam o dia tomando café sentados numa maldita poltrona procurando defeitos nos outros e fazendo aquele maldito ar de superioridade. Cuzões.
Às vezes é muita televisão e computador afetando a cabeça de todo mundo. Inclusive a minha. Eu queria ter vivido num tempo onde as pessoas realmente viviam e não se enfiavam em vidinhas artificiais como que a gente leva hoje em dia.
Esse negócio de ficar todas as noites vendo novela e tomando cerveja no sofá está começando a me irritar. Mas também não me agrada a idéia de que os velhos hoje em dia jogam damas e xadrez em frente a biblioteca pública. Eu estava pensando que todo mundo devia viver mais. Sair desse casulo pessoal e sair pra se divertir. Botar a cara pra bater também. Me irrita muito esses babacas te lançando um olhar de desprezo e criticando toda e qualquer coisa que você fizer sem nem ao menos ter alguma coisa pra você criticar também. Porque isso seria ótimo porra.
Você poder encher o pulmão e mandar todos esses críticos cretinos que passam o dia procurando as coisas alheias pra falar mal tomarem naquele lugar. E to cansado desses malditos que passam o dia tomando café sentados numa maldita poltrona procurando defeitos nos outros e fazendo aquele maldito ar de superioridade. Cuzões.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
In Color
Fazem uns cinco dias que eu não consigo parar de ouvir esse disco incrivel dessa banda maravilhosa que é o Cheap Trick. Ouçam isso e não se arrependam.
Cheap Trick - Downed
Downed, downed out of my head
'Round, 'round out of my head
Downed, downed out of my head
'Round, 'round out of my head
I'm gonna live on a mountain
Way down under in Australia
It's either that or suicide
It's such a strange strain on you
Ooh, I got a mind
Over you it's not the first time
Ooh, I got a mind
Way down under in Australia
It's either that or suicide
It's such a strange strain on you
Ooh, I got a mind
Over you it's not the first time
Ooh, I got a mind
Rainbow's crawling on a midday sun
But I've been lucky you're the only one
Sunday's calling, you'll be number one
It's such a strange strain on you
Ooh, you think of Jesus Christ
You walk on water but don't bet your life, oh no
All you walk is a fine line
It's such a strange strain on you
But I've been lucky you're the only one
Sunday's calling, you'll be number one
It's such a strange strain on you
Ooh, you think of Jesus Christ
You walk on water but don't bet your life, oh no
All you walk is a fine line
It's such a strange strain on you
Downed, downed out of my head
'Round, 'round out of my head
'Round, 'round out of my head
Too many people want to save the world
Another problem is it a boy or girl
Some say the weekend is the only world
It's such a strange strain on you
Ooh, I've got a mind
Over you it's not the first time
All you walk is a fine line
It's such a strange strain on you
Another problem is it a boy or girl
Some say the weekend is the only world
It's such a strange strain on you
Ooh, I've got a mind
Over you it's not the first time
All you walk is a fine line
It's such a strange strain on you
Downed, downed out of my head
'Round, 'round out of my head
Downed, downed out of my head
'Round, 'round out of my head
'Round, 'round out of my head
Downed, downed out of my head
'Round, 'round out of my head
domingo, fevereiro 18, 2007
Copacabana 2006 um ano depois.
Hoje faz exatamente um ano que eu fui no maior show da história e no melhor show da minha vida. Da arrepios só de lembrar os caras entrando no palco e começando com Jumping Jack Flash, depois It's only rock and roll e por ai vai. Vai ficar pra sempre na minha memória o momento de "You can't always get what you want", a perfeição de Midnight Rambler, a homenagem a Ray Charles com "Night time is the right time". E o que falar de ver Keith Richards sentado a sua frente com a guitarra no colo tocando pérolas como Happy, Wild horses e This place is empty. Eu juro que me arrepio só de lembrar de todos momentos do show.
Mick Jagger com sobretudo e chapéu e a percussão de "Simpathy for the devil". A energia de Brow Sugar. E todas aquelas dois milhões de pessoas pulando nas duas músicas mais conhecidas, Start me up e depois Satisfaction fechando o show. Depois de muito tentar e tentar nesse dia eu finalmente consegui uma satisfação pro meu coração de pedra. Like a Rolling Stone.
Mick Jagger com sobretudo e chapéu e a percussão de "Simpathy for the devil". A energia de Brow Sugar. E todas aquelas dois milhões de pessoas pulando nas duas músicas mais conhecidas, Start me up e depois Satisfaction fechando o show. Depois de muito tentar e tentar nesse dia eu finalmente consegui uma satisfação pro meu coração de pedra. Like a Rolling Stone.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Vida ociosa & conversas de ônibus.
Passei a manhã acordado pela insônia achando que ia poder dormir a tarde. Mas então os caras me lembraram que tinha ensaio. Fui até a biblioteca pública tirar a segunda via da minha carteirinha que eu tinha perdido a um tempo. Chegando lá a mulher me avisa que para retirar segunda via é preciso comprar uma revista do mês ou da semana entre época, istoé e superinteressante. Tá, tudo bem.
Fui até a banca achando que a porcaria da revista fosse custar no máximo uns 5 reais e descobri que a mais barata de todas era R$ 8, o que me deixou só com dinheiro suficiente pra voltar de ônibus pra casa. Mas os livros vão valer a pena eu espero. Já peguei muito livro bom naquela biblioteca. Até que ta valendo.
Encontrei o Hermano, fomos pro estúdio da mãe do Diogo e fizemos um dos melhores ensaios de todos. Todo mundo conseguiu acertar tudo. Foi algo incrivel que merecia ter sido gravado se o Diogo não tivesse esquecido a câmera.
Fui pra minha escola dos sonhos e cheguei meia hora atrasado. Aula de biologia. Isso é mais uma das coisas que é o máximo nesse colégio. Além de só ter aulas nas segundas e quartas cada dia de aula é uma matéria. Muito bom mesmo. Ha ha ha
A professora de biologia era uma moça que devia ter entre seus vinte e poucos anos. Até que bonita, não fosse um tique ela tem no olho direito de ficar piscando sem parar. O que a deixa bem estranha mesmo tendo umas pernas que são uma graça. Copiei a matéria e deu o intervalo. Maravilha. Quase não tem aula e ainda tem um intervalo de 15 minutos. Voltamos pra sala e fizemos a "prova" do dia. Quem terminasse estava liberado. Terminei e as nove horas da noite eu já estava livre de escola por um bom tempo. Até porque nessa próxima semana é carnaval e não vou precisar fazer nada além de ficar em casa como sempre.
Descobri o ponto dos ônibus que iam pro terminal e peguei um deles. Sentei ao lado de um garoto negro e franzino que conversava com uma senhora gorda do banco de trás.
Ele contava a história de um garoto que era metido a garanhão da faculdade onde ele estuda medicina ou hospital onde ele trabalha e que esse tinha ido pra uma salinha com uma estágiaria safada e partido pros finalmentes. E que depois a menina tinha uma aula onde o professor explicava que o local onde haviam mais bactérias era na nossa própria boca e pediu a todos alunos para colocarem um cotonete na lingua e examinarem ao microscópio. E a garota indagou o professor sobre o que seria uma certa coisa na sua saliva e o professor examinou e disse ser um esperma. Envergonhando a garota em frente de toda a sala. Depois eles conversaram sobre o filme todo mundo em Pânico e sobre o neguinho maconheiro do filme e em como ele caiu de qualidade após o terceiro da série. Fiquei ouvindo a conversa até chegar ao terminal. Peguei meu ônibus e vim pra casa ficar umas horas na frente do computador e da televisão e depois ter uma boa noite de sonho pra só acordar as 2:30 da tarde de hoje. Até que minha vida tem sido boa. Só tenho me sentindo muito entediado.
Fui até a banca achando que a porcaria da revista fosse custar no máximo uns 5 reais e descobri que a mais barata de todas era R$ 8, o que me deixou só com dinheiro suficiente pra voltar de ônibus pra casa. Mas os livros vão valer a pena eu espero. Já peguei muito livro bom naquela biblioteca. Até que ta valendo.
Encontrei o Hermano, fomos pro estúdio da mãe do Diogo e fizemos um dos melhores ensaios de todos. Todo mundo conseguiu acertar tudo. Foi algo incrivel que merecia ter sido gravado se o Diogo não tivesse esquecido a câmera.
Fui pra minha escola dos sonhos e cheguei meia hora atrasado. Aula de biologia. Isso é mais uma das coisas que é o máximo nesse colégio. Além de só ter aulas nas segundas e quartas cada dia de aula é uma matéria. Muito bom mesmo. Ha ha ha
A professora de biologia era uma moça que devia ter entre seus vinte e poucos anos. Até que bonita, não fosse um tique ela tem no olho direito de ficar piscando sem parar. O que a deixa bem estranha mesmo tendo umas pernas que são uma graça. Copiei a matéria e deu o intervalo. Maravilha. Quase não tem aula e ainda tem um intervalo de 15 minutos. Voltamos pra sala e fizemos a "prova" do dia. Quem terminasse estava liberado. Terminei e as nove horas da noite eu já estava livre de escola por um bom tempo. Até porque nessa próxima semana é carnaval e não vou precisar fazer nada além de ficar em casa como sempre.
Descobri o ponto dos ônibus que iam pro terminal e peguei um deles. Sentei ao lado de um garoto negro e franzino que conversava com uma senhora gorda do banco de trás.
Ele contava a história de um garoto que era metido a garanhão da faculdade onde ele estuda medicina ou hospital onde ele trabalha e que esse tinha ido pra uma salinha com uma estágiaria safada e partido pros finalmentes. E que depois a menina tinha uma aula onde o professor explicava que o local onde haviam mais bactérias era na nossa própria boca e pediu a todos alunos para colocarem um cotonete na lingua e examinarem ao microscópio. E a garota indagou o professor sobre o que seria uma certa coisa na sua saliva e o professor examinou e disse ser um esperma. Envergonhando a garota em frente de toda a sala. Depois eles conversaram sobre o filme todo mundo em Pânico e sobre o neguinho maconheiro do filme e em como ele caiu de qualidade após o terceiro da série. Fiquei ouvindo a conversa até chegar ao terminal. Peguei meu ônibus e vim pra casa ficar umas horas na frente do computador e da televisão e depois ter uma boa noite de sonho pra só acordar as 2:30 da tarde de hoje. Até que minha vida tem sido boa. Só tenho me sentindo muito entediado.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Dead Boys - Ain't Nothing To Do
Caí da cama as 8 da manhã, ainda to com muito sono mas não consigo dormir pela maldita insônia. Passei a manhã inteira ouvindo os dead boys.
O video mais clássico deles com direito a salame com catarro e chiclete do chão.
R.I.P Stiv.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Primeira aula de um vagabundo.
Liguei de última hora pra confirma o horário do supletivo e tive de surpresa a notícia de que era outro local de aulas ao contrário do qual eu estava pensando.
Peguei o ônibus e desci procurando pela avenida indicada. Perto do calçadão, no centro da cidade. Achei rápido. Fácil, pensei.
Desci a avenida procurando o número e nada. Fui olhando atentamente e decidi subir de volta olhando tudo novamente com cuidado. Descobri que tinha encontrado a avenida mas descido na rua que fazia esquina a ela. Na avenida certa achei rapidamente o local certo.
Cumprimentei o funcionário do supletivo que estava na porta e que eu havia descoberto dias antes quando fui fazer a matricula que fazia aniversário no mesmo dia que o meu.
Subi um longo lance de escadas e entrei na sala indicada. Quanto fileiras de aproximadamente doze carteiras, um ventilador na parede esquerda a qual era feita apenas pelas janelas do prédio espelhadas ao lado de fora.
Sentadas umas cinco pessoas. Três delas deveriam ter mais idade que meus pais, e uma mulher dessas tinha quase idade pra ser minha avó.
Os alunos foram chegando, a maioria muito mais velhos que eu. Provavelmente o mais novo da sala. Ao meu lado sentados dois boys de vila. Na minha frente um cara com roupas de peão porém um pouco mais comportadas. Sem espóras e fivelões. Logo a sala estava lotada. Olhei pra trás e vi na primeira carta da última fileira da sala um amigo das antigas.
O professor de artes entrou. Era esforçado, mas não deu pinta de ser bom professor. Explicou a matéria durante um tempo e críticou o gosto da multidão por bbb. Inutil dizer isso numa sala de supletivo, mesmo eu tendo a mesma opinião que ele.
Um pequeno intervalo e sai pra conversar com o amigo que não via a uns tempos. Da outra sala sai outro amigo que não via a uns anos. O cara tinha estudado comigo quando reprovei a primeira vez em 2005, tinha mudado pra Maringá e agora estava de volta. Pelo menos alguns conhecidos ali no meio de um monte de gente esquisita tentando terminar seus estudos.
Voltamos pra aula. O professor de artes terminou de dar sua matéria sobre vanguardas européias. Bastante interessante por sinal. Passou uma pequena prova. Fácil e com direito a consulta. Só uma página frente e verso. Maravilha. Respondi fácil a primeira página e parti pras duas questões dissertativas. Interpretação de texto, tranquilo de tudo.
Ótima aula. E eu pensando que ia ter que ficar na sexta a noite na aula e eles avisam que as aulas vão ser só de segundas e quartas. Só questão de tempo agora.
Peguei o ônibus e desci procurando pela avenida indicada. Perto do calçadão, no centro da cidade. Achei rápido. Fácil, pensei.
Desci a avenida procurando o número e nada. Fui olhando atentamente e decidi subir de volta olhando tudo novamente com cuidado. Descobri que tinha encontrado a avenida mas descido na rua que fazia esquina a ela. Na avenida certa achei rapidamente o local certo.
Cumprimentei o funcionário do supletivo que estava na porta e que eu havia descoberto dias antes quando fui fazer a matricula que fazia aniversário no mesmo dia que o meu.
Subi um longo lance de escadas e entrei na sala indicada. Quanto fileiras de aproximadamente doze carteiras, um ventilador na parede esquerda a qual era feita apenas pelas janelas do prédio espelhadas ao lado de fora.
Sentadas umas cinco pessoas. Três delas deveriam ter mais idade que meus pais, e uma mulher dessas tinha quase idade pra ser minha avó.
Os alunos foram chegando, a maioria muito mais velhos que eu. Provavelmente o mais novo da sala. Ao meu lado sentados dois boys de vila. Na minha frente um cara com roupas de peão porém um pouco mais comportadas. Sem espóras e fivelões. Logo a sala estava lotada. Olhei pra trás e vi na primeira carta da última fileira da sala um amigo das antigas.
O professor de artes entrou. Era esforçado, mas não deu pinta de ser bom professor. Explicou a matéria durante um tempo e críticou o gosto da multidão por bbb. Inutil dizer isso numa sala de supletivo, mesmo eu tendo a mesma opinião que ele.
Um pequeno intervalo e sai pra conversar com o amigo que não via a uns tempos. Da outra sala sai outro amigo que não via a uns anos. O cara tinha estudado comigo quando reprovei a primeira vez em 2005, tinha mudado pra Maringá e agora estava de volta. Pelo menos alguns conhecidos ali no meio de um monte de gente esquisita tentando terminar seus estudos.
Voltamos pra aula. O professor de artes terminou de dar sua matéria sobre vanguardas européias. Bastante interessante por sinal. Passou uma pequena prova. Fácil e com direito a consulta. Só uma página frente e verso. Maravilha. Respondi fácil a primeira página e parti pras duas questões dissertativas. Interpretação de texto, tranquilo de tudo.
Ótima aula. E eu pensando que ia ter que ficar na sexta a noite na aula e eles avisam que as aulas vão ser só de segundas e quartas. Só questão de tempo agora.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Sinceridade Alcoolizada.
Vou começar a tentar evitar ficar bêbado em lugares inusitados. Eu acabo sendo muito sincero e isso pode não ser muito bom.
O díficil mesmo é pra parar de beber...
O díficil mesmo é pra parar de beber...
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Final de férias caótico.
Este final de férias está sendo caótico. Sem dinheiro pra tomar cerveja, sem nenhuma ocupação e sem ânimo também.
Minha mãe vai viajar, acho que vou me "internar" na casa do Hermano de novo. Ou fazer uma bebedeira com os amigos algum dia aqui. Ainda to na dúvida. Essas bebedeiras sempre viram festas grandes onde um chama o outro que chama o outro e depois é uma merda pra limpar e o caralho a quatro. Mas se eles pagarem as bebidas que mal pode ter? vou estar cedendo a casa, e to precisando de um bom porre pra me despedir dessas férias caóticas. Me parece um bom negócio, não vou gastar nenhum centavo e vou beber sem precisar me preocupar em como sair ou voltar pra casa. Que coisa mais caótica...
Caótico segundo Aurélio:
caótico - adj.,
confuso;
desordenado.
Minha mãe vai viajar, acho que vou me "internar" na casa do Hermano de novo. Ou fazer uma bebedeira com os amigos algum dia aqui. Ainda to na dúvida. Essas bebedeiras sempre viram festas grandes onde um chama o outro que chama o outro e depois é uma merda pra limpar e o caralho a quatro. Mas se eles pagarem as bebidas que mal pode ter? vou estar cedendo a casa, e to precisando de um bom porre pra me despedir dessas férias caóticas. Me parece um bom negócio, não vou gastar nenhum centavo e vou beber sem precisar me preocupar em como sair ou voltar pra casa. Que coisa mais caótica...
Caótico segundo Aurélio:
caótico - adj.,
confuso;
desordenado.
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Quase formado
Ah, agora sim. Matriculado e 50% quitado com o supletivo, o que significa que em 3 meses eu vou ser um garotinho formado no segundo grau.
Meu pai virou a cara pra mim e vou ter que procurar um emprego porque eu ando mais liso que pau de sebo. Mas isso é só acaso, to muito animado pra me preocupar com isso hoje.
Meu pai virou a cara pra mim e vou ter que procurar um emprego porque eu ando mais liso que pau de sebo. Mas isso é só acaso, to muito animado pra me preocupar com isso hoje.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Quarta-feira de férias.
Peguei uma carona até a Jk, em frente de onde o Luy morava e eu tinha comido pizza no dia anterior. Atravessei a rua e andei uns passos pelo muro que cerca o cemitério e encontrei um amigo de muito tempo atrás. Completamente chapado, conversamos um pouco e segui andando.
Ninguem ainda tinha chegado. Conversei um pouco com o garçon e perguntei as horas.
Sai pra dar umas voltas sem pressa pelo centro. Andei alguns quarteirões e passou um carro com alguem gritando meu nome. Virei pra trás mas não reconheci, apenas uma mão dando um tchauzinho no fim da tarde.
Fui até a casa do avô do Hermano sabendo que ele não estava la. Era só pra passar o tempo. Usei o telefone mas nem sinal dele. Devia ter ido pra tal discotecagem. Voltei a passos lentos e fiquei conversando com o garçon.
É duro não ter dinheiro quando faz um calor e você quer apenas tomar algumas cervejas.
Alguns conhecidos chegaram, sentamos e pedimos uma cerveja. Geladissima, no ponto.
Mais gente chegou e por sorte as cervejas continuaram.
Uma amiga que ia pra austrália dois dias depois me chamou pra ir no Mc'donalds. Só tinha ido ao tal bar pra ver ela antes da viajem.
Andamos algumas quadras eu, ela e o Pedro. Na frente do Mc'donalds a churrascaria mais cara da cidade, perguntamos o preço mas ela não se animou. Sacou o cartão de crédito e pediu lanches com fritas e refrigerante para os três. Isso incluia um delicioso molho barbecue que espalhei por todo o lanche e comi feliz.
Voltamos ao bar e bebemos mais algumas cervejas, cumprimentei uns conhecidos e decidi ir pra tal discotecagem. Já passavam das onze horas. Cheguei e encontrei alguns amigos. Já havia acabado tudo o que era pra ter. Sem um puto no bolso, era hora de ir embora.
Liguei pra minha mãe mas ela não se animou nem um pouco com a idéia de me buscar. Optei por ir a pé mesmo, perigoso mas já havia feito isso boas vezes. Uma a mais ou a menos não ia mudar. Andei com os caras até o terminal, os ultimos ônibus já estavam saindo. Um deles que eu mal conhecia disse que pagava minha passagem, e pagou. Morava do lado de casa e corremos para pegar o ônibus, já estava de portas fechadas saindo. Abriu as portas e entramos, fomos conversando durante o trajeto sobre coisas simples.
Pareceu ser um cara gente boa, não é todo dia que você conhece alguem que paga tua passagem sem nem ao menos te conhecer. Sem dúvidas era gente boa.
Cheguei em casa e fiquei um pouco na frente do computador. Fui dormir ouvindo os beatles. Fiquei deitado na cama pensando na vida durante umas duas horas no escuro até pegar no sono.
Ninguem ainda tinha chegado. Conversei um pouco com o garçon e perguntei as horas.
Sai pra dar umas voltas sem pressa pelo centro. Andei alguns quarteirões e passou um carro com alguem gritando meu nome. Virei pra trás mas não reconheci, apenas uma mão dando um tchauzinho no fim da tarde.
Fui até a casa do avô do Hermano sabendo que ele não estava la. Era só pra passar o tempo. Usei o telefone mas nem sinal dele. Devia ter ido pra tal discotecagem. Voltei a passos lentos e fiquei conversando com o garçon.
É duro não ter dinheiro quando faz um calor e você quer apenas tomar algumas cervejas.
Alguns conhecidos chegaram, sentamos e pedimos uma cerveja. Geladissima, no ponto.
Mais gente chegou e por sorte as cervejas continuaram.
Uma amiga que ia pra austrália dois dias depois me chamou pra ir no Mc'donalds. Só tinha ido ao tal bar pra ver ela antes da viajem.
Andamos algumas quadras eu, ela e o Pedro. Na frente do Mc'donalds a churrascaria mais cara da cidade, perguntamos o preço mas ela não se animou. Sacou o cartão de crédito e pediu lanches com fritas e refrigerante para os três. Isso incluia um delicioso molho barbecue que espalhei por todo o lanche e comi feliz.
Voltamos ao bar e bebemos mais algumas cervejas, cumprimentei uns conhecidos e decidi ir pra tal discotecagem. Já passavam das onze horas. Cheguei e encontrei alguns amigos. Já havia acabado tudo o que era pra ter. Sem um puto no bolso, era hora de ir embora.
Liguei pra minha mãe mas ela não se animou nem um pouco com a idéia de me buscar. Optei por ir a pé mesmo, perigoso mas já havia feito isso boas vezes. Uma a mais ou a menos não ia mudar. Andei com os caras até o terminal, os ultimos ônibus já estavam saindo. Um deles que eu mal conhecia disse que pagava minha passagem, e pagou. Morava do lado de casa e corremos para pegar o ônibus, já estava de portas fechadas saindo. Abriu as portas e entramos, fomos conversando durante o trajeto sobre coisas simples.
Pareceu ser um cara gente boa, não é todo dia que você conhece alguem que paga tua passagem sem nem ao menos te conhecer. Sem dúvidas era gente boa.
Cheguei em casa e fiquei um pouco na frente do computador. Fui dormir ouvindo os beatles. Fiquei deitado na cama pensando na vida durante umas duas horas no escuro até pegar no sono.
Assinar:
Postagens (Atom)