terça-feira, janeiro 23, 2007

Crônicas, de Bob Dylan.



Um tempo atrás a Carol me emprestou o livro crônicas do Bob Dylan. Comecei a lêr no final do ano passado mas interrompi por um tempo pelo final das aulas e retornei posteriormente.
De inicio já era perceptivel o detalhismo de cada história contada por partes. Voltei a ler com tudo no começo desse ano e terminei o livro.
Um dos grandes artistas comtemporaneos expondo suas idéias e fatos de sua vida de uma maneira só dele, é algo que realmente vale a pena. O livro me parece soar como a cancão Talkin' New York durante quase toda sua extensão. Detalhista, longo e encantador. Muito por sinal.
Pelo descrito no livro Bob também tinha uma ligação com Jack Kerouac onde ele cita que o motivo para sair de casa e viajar sozinho pela américa foi a obra prima On the road.
Também conta experiencias pessoais e visões do mundo, negações de ser um suposto "messias da revolução" e histórias interessantes de amizades com pessoas como Johnny Cash, Dave Van Ronk e outros figurões da cena Folk americana.
Um único ponto fraco do livro foi a extensão dos capitulos, que são apenas cinco mais o posfácio escrito por Eduardo Bueno, do qual eu nunca ouvi falar mas fez uma avaliação perfeita do livro em si.
É uma sensação de estar numa cafeteria com um disco folk-country rolando todo o tempo enquanto você lê o livro. Certo que isso parece cult demais. Eu particularmente nunca fui muito fã de ler em cafeterias, apesar da prática ter o seu charme. Prefiro ler em casa estirado no sofá ou na cama, mas mesmo quando terminei o livro em Florianópolis ele remeteu a mesma sensação boa de cafeteria com folk-country e um toque de blues. Não que eu seja muito entendido no assunto, mas gosto de apreciar essa sensação. Do tipo a que os discos do Ryan Adams,Paul Westerberg e o próprio Dylan me proporcionam num dia de chuva. Ou de sol.

3 comentários:

Desmond and Molly Jones disse...

fiz o que você me pediu, biribibi

Desmond and Molly Jones disse...

também acho que cada um deve viver como lhe convém, bi. mas as "dicas" foram tão primárias que recomendo à todo mundo, tipo: faça e assuma, fale só do que conhece, leia; que acho que TODO MUNDO devia viver segundo elas. Não falei nada como "seja pagodeiro", "seja rockeiro", coisas tão pessoais devem ser escolhidas mesmo, mas acho que aquilo lá todo mundo devia fazer pra ser, no mínimo, íntegro.
beijo!

Desmond and Molly Jones disse...

é, então. hoje eu fico feliz por passear com o meu cachorro no meio do mato, das flores. vê-lo rolar na terra, de felicidade. sentir aquele ventinho gelado enquanto eu vejo a novela tomando um capuccino com o Luis e o Carlinhos...Há uns dois anos, se me falassem isso, eu ia tirar sarro e falar que "era coisa de hippie"...talvez porque eu fosse infeliz. Hoje um céu meio laranjadinho já me deixa toda boba. hehe
beijo, xu