sábado, dezembro 27, 2008

Não sei porque eu sempre me vejo na necessidade de explicar algo pra alguém, nem que seja pra mim mesmo. É como que uma regra que eu tenho de seguir, e tempos periódicos tiro um tempo e escrevo qualquer coisa que me vier na cabeça naquele minuto. Ás vezes funciona bem, e é bacana, mas na grande maioria das vezes não funciona e é uma grande merda.

É como delegar ao espírito coisas que o corpo já não pode suportar. É como ressacas em terríveis manhãs pós bebedeiras. Como ser novo e se sentir como velho. Como não ter a mínima noção do que vai ser e do que fazer. É como uma centena de coisas e também não é como nada.

Tenho tido sonhos estranhos que nem valem a pena ser explicados. Me arrepio com cenas bizarras e no mínimo estranhas que vejo todos os dias. Dou risada de coisas sem sentido e balbucio palavras incompreensíveis. Leio os velhos livros e eles continuam me salvando á minha própria maneira.

Um gole aqui, outro acolá. Um papo ridículo de um lado. Sou mesmo melhor sozinho. Prefiro ficar sozinho. As pessoas continuam me ignorando, ou será que sou eu que as ignoro? Prefiro não saber por enquanto. Vou pegar o avião e me mandar pra Buenos Aires, onde as pessoas falam uma língua que eu não entendo e onde eu não conheço ninguém.

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