quinta-feira, outubro 13, 2011
Não importa mais estar sozinho em casa a meia-noite de uma quinta-feira pensando nas mesmas velhas coisas tristes. Já enfrentei essa situação o número suficiente de vezes pra saber que as coisas passam. Elas não costumam melhorar, mas seguem em frente com certa calma, e isso é um tanto confortador. Não devo mais pensar em garotas que só me fizeram mal. Não devo mais acreditar na tola esperança. Está tudo bem, baby. Continuamos indo ao bar e nos divertindo com os velhos amigos. As mesmas piadas ainda escondem nossas angústicas. Não há muito o que lamentar, são só as coisas como elas são. Perdi a paciência de reclamar, de me indignar e até de me entristecer. Tá tudo bem, de verdade. Mesmmo que ninguém nunca leia isso, nem nada do que eu escreva no futuro, está tudo bem. Mesmo que eu esteja muito cansado e tenha trabalhado bastante e tentado seguir com minha vida, está tudo bem. E se a bebida acabou, bem, não é tão fácil, mas ainda assim está tudo bem. Não há mais tempo nem paciência para o desespero. É hora de encarar as coisas de frente. Só isso, seguir em frente, eu tenho certeza que você sabe como é. Nós sempre soubemos de coisas assim. Foi errado me declarar daquela forma. Foi errado cair a seus pés e implorar por alguma bobagem. Veja bem, não sou esse tipo de cara. Ou talvez seja. Ainda não entendi o tipo de cara que me tornei, e nem imagino se isso é ruim ou bom ou, sabe deus o que, péssimo e aterrador. Tá tudo bem, tudo numa boa, nós ainda estamos por aqui, com um peso um pouco maior e um pouco mais cansados com nossas novas responsabilidades, mas não creio que sejamos atropelados ou que venhamos a sofrer um ataque do coração repentino até cair morto no chão. Seria sorte demais, baby, e sorte demais nunca funcionou bem para um cara como eu, que gostou um tanto assim de garotas como você.
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