correndo pela vida
vagando pelo tempo
que escorre pelos dedos
feito segundos na ampulheta
o tic-tac do existir
a finitude do seguir sendo.
correndo pelo sempre
vagando pelo mundo
que se esvai a cada dia
feito horas no relógio
o silêncio do não-existir
a paz do deixar de ser.
correndo pelo nada
vagando pelo tudo
que escorre pela vida
feito dias no calendário
a contemplação do universo
o desespero do não ter sido.
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