Meu estilo poético é simples, desajeitado
Há tempos que abandonei as convenções
Perdido entre nuances literárias
Me abraço ao que restou de esperança
Entre os homens fartos e cruéis.
A seus pés rastejo como uma cobra
Uma víbora venenosa e desprezível
Rejeitada pela fauna, solitária pela flora
Pronta para o próximo bote
em meu próprio pescoço.
A mim restou a esperança
De dias mais ensolarados
Longe dessas velhas assombrações
Afastado de tudo o que me faz mal.
Sem rumo caminho
Entre flores e espinhos
Procurando a salvação
Que talvez nunca virá.
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