Os sinos soam na catedral de Londrina e eu estou só como um
cão abandonado. Mais uma vez, entre tantas outras, fui traído por minhas
ambições. Já não suporto mais o peso que carrego. É impossível fingir que estou
bem, são e que sei o que estou fazendo da minha vida. É impossível me divertir.
Já não sei mais quanto tempo aguentarei. Já não sei mais quanto tempo conseguirei
manter esses disfarces. Procuro a saída para algum lugar que não conheço.
Procuro a vida que tenho por direito. Me ajoelho e clamo por piedade. Estou só
como um cão abandonado e não sei mesmo aonde ir. Estou só, e isso é o
suficiente.
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