tomando café
no final do mês
ouvindo aos smiths
no velho mp3
acendo meus cigarros um de cada vez
pensamentos ruins
conto até três
na cafeteria
só mais um freguês
e algum sentido
nada mais fez
no fim da linha
tudo se acaba
o que vier até lá
o tempo apaga
e num dia qualquer
estará tudo acabado
cafés e cigarros
memórias do passado
e numa noite qualquer
madrugada mal dormida
estarão fechadas
todas as feridas
da monótona
e pobre poesia
de um estudante
que nada mais fazia
além de rimas ruins
e prosas de jornal
o que há além
do súbito final?
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