Originalmente esse blog morreu por algums motivos básicos os quais acho que devo relatar aqui. O primeiro deles é a porcaria de conteúdo que sempre foi publicado aqui. Textos horríveis, lamentos, poemas ritmados e bobos, declarações, relatos de meu chatérrimo dia-a-dia e outras porcarias do tipo. Segundo motivo: Parece que toda vez que eu escrevia alguma coisa aqui eu me expunha negativamente pra um monte de gente, e isso era horrível. Terceiro motivo: Para ser sincero ainda não pensei no terceiro motivo, mas também não tinha pensando muito nos dois primeiros, eu simplesmente sentei aqui e comecei a escrever. Talvez esse seja o grande problema de eu só escrever merda, ou talvez eu definitivamente não tenha nascido pra coisa. De qualquer modo, vou relatar aqui algumas coisas que eu acho que precisam ser ditas, ou pelo menos que eu tenho vontade de dizer agora.
Tem uma mina que escreve pra caralho. Até aí tudo bem, você também deve conhecer dezenas de minas que escrevem bem pra caralho, mas essa é diferente e eu posso te garantir. Ela me parece o Bukowski de saia mas isso não faz com que ela seja menos feminina, porque ela também tem uns toques de William Burroughs ou sei lá o que, só sei que vocês precisam ler ela porque se vocês tem bom gosto provavelmente vão gostar dos escritos dela. Pra isso basta clicar aqui.
Acho que eu citei o nome do William Burroughs ali porque neste exato momento estava vendo um vídeo dele lendo um de seus poemas chamado Thanksgiving Prayer e eu acho o vídeo absolutamente fantástico com o senhor burroughs no auge de seus 80 e pouco anos. Eu ia postar o vídeo aqui mas estou com uma preguiça consideravelmente notável então eu só vou colocar o link e aí vocês se viram e assistem se quiserem. Então se quiserem ver cliquem aqui.
Como mudei de cidade e ainda estou sem computador (na verdade já tenho um novo, mas deve estar chegando amanhã) escrevo isso do computador da minha faculdade. Se você não é meu amigo, não manteve contato comigo nos últimos tempos e não esta atento a fofocas eu me mudei para a cidade de São Paulo e estou cursando jornalismo e daqui ha 4 anos talvez eu me forme e seja um jornalista despejando baboseiras em alguma merda de jornal ou revista que vocês provavelmente não vão ler. Ou talvez eu me forme e vá trabalhar em qualquer outra coisa, ou talvez eu nem chegue a me formar e nem chegue a trabalhar. De todo modo o que eu ia dizer é que como estou sem computador, mas felizmente eu ganhei um mp3 do meu pai dia desses e isso me salvou do transtorno de ter que ficar sem ouvir música por um tempo, o grande problema é que eu só tinah a disposição meus discos gravados que eu trouxe pra cá e com isso fiquei um bom tempo ouvindo diariamente os discos solos do Sylvain Sylvain (que são incrivelmente ótimos, vale ressaltar), o Strangers Almanac do Whiskeytown, e os discos solo do Chris Bell e do David Johansen. Depois de ouvir incessantemente todos esses discos ótimos um colega da minha sala e uma boa alma se ofereceu pra colocar algumas coisas que ele tem em sua casa para que eu pudesse ouvir. Emprestei o mp3 pra ele e alguns dias depois ele me devolveu com algumas maravilhas que estão me salvando. As mais notaveis são o Revolver dos Beatles, uma colêtanea do T. Rex com todos os clássicos e o primeiro disco do Dylan (um dos meus favoritos dele) além de algumas músicas do Charlie Parker, do Woody Guthrie e dos Smiths soltas. A parte ruim é que ele colocou uma pasta de músicas nacionais com mutantes (única das coisas que eu consigo suportar e achar uma música ou outra boa, apesar de não ser fã), novos baianos (chato pra cacete) e algumas outras músicas que eu nem parei pra ouvir direito. Mas retomando meu raciocínio (percebe-se que quando eu começo a falar sobre alguma coisa tenho que dar uma baita volta para explicar, de modo que eu não consigo ir direto ao ponto e meus textos acabam virando monólogos longos e cansativos para o pobre leitor) eu fiquei realmente impressionado com uma sequencia mágica que descobri no Revolver.
Eu já tinha ouvido o disco algumas vezes e tinha certas preferências, mas a sequencia que começa na faixa 7 com She Said, She Said seguida pela doce e adorável Good Day Sunshine até a minha favorita do disco e faixa número 9 And Your Bird Can Sing é incrivelmente fantástica e creio que desde então ouvi essas três músicas seguidamente algumas dezenas consideráveis de vezes, sem contar o disco inteiro que também é muito bom e guarda pérolas fodidas. De todo modo meus favoritos ainda continuam sendo o Please Please Me, o For Sale e o a Hard Days Night pois minha raíz e gosto pelo rock and roll não me deixam negar que esses três discos são sem sombra de dúvidas meus favoritos dos Fab4.
Não tenho muito mais o que falar por agora. Vou para a minha aula ali na sala ao lado que começa daqui há exatos 13 minutos e talvez eu volte a escrever mais por aqui.
segunda-feira, março 24, 2008
terça-feira, março 11, 2008
Mais um bêbado em mais um bar
Mais um bêbado em mais um bar, é isso que eu sou. Perdido entre garrafas vazias e copos sujos e bitucas de ciarro, pensando na vida e discutindo futebol ou outra banalidades com outros bêbados solitários que se tornam companhias temporarias pelo tempo que a cerveja durar ou que o saco aguentar.Gosto dos bares mais vazios, dos botequins mais baratos e dos lugares em que se pode sentar no balcão sem ser importunado por qualquer coisa.
19/02/2008 - 23:12
Saindo da aula, caminhei com um colega até a estação de metrô. Ele sugeriu de andarmos até o bar onde os estudantes se reunem. Perguntei se ele queria beber, pois é isso que eu faço nos bares e é pra isso que eu vou até eles. Mas ele, contradizendo meu raciocínio disse que queria ver se tinha alguém por lá para socializar. Que coisa mais sem graça. Porque as pessoas tem que socializar? É tão ridículo e inútil. Não vejo mal em fazer amigos, mas também não vejo a mínima graça em socializar.Prefiro ficar comigo mesmo, com um copo de bebida e meu cigarro. Talvez alguns amigos, poucos. Não gosto de pessoas sociais.
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